sábado, 9 de janeiro de 2016

Sonho meu, sonho meu...

Eu sempre fui uma pessoa com muitos sonhos, mas a maioria deles era com relação a minha vida profissional. Sempre quis ter uma carreira num grande veículo de comunicação, entrar numa grande faculdade como Mackenzie, Cásper Líbero e até USP, mas nunca tinha parado para pensar como essas coisas são tão superficiais, apesar de ser grandes realizações, não são o suficiente para uma vida feliz. Uma pessoa precisa muito mais do que uma boa faculdade, um bom emprego e dinheiro, também precisam de uma família, uma pessoa que te faça feliz e que te ame de verdade, amigos, alguém que você possa confiar para contar os teus segredos, e até me atrevo a dizer isso, mas filhos!
Comecei a perceber que só me matar de estudar não ia me fazer feliz, que uma faculdade não ia me completar e que dinheiro não trás felicidade quando ouvi uma história no meu curso de Administração Empresarial de um casal de mendigos, que não tinham absolutamente nada para comer, mas o mendigo ia pedir esmolas para comprar o remédio que a sua amada precisava tomar diariamente, e de um cara que passou na faculdade Oxford, era um empresário muito respeitado e tinha rios de dinheiro e morreu sozinho, sem família, amigos, e no seu enterro estavam apenas os teus colegas de trabalho e executivos, e depois do curso, vim pensando como algumas pessoas tem tanto, mas são tão pobres, pobres de saúde, de amor, de espírito e com certeza, o casal que morava na rua eram muito mais felizes, simplesmente por terem um ao outro. Depois que comecei a namorar meu atual namorado, Matheus, percebi que ele não tem quase nenhum sonho com respeito a vida profissional e sim, em se casar, em ter uma casa, filhos e uma família feliz. E coloquei em mim que, por mais que eu seja bem sucedida como sempre sonhei, sem amor, eu não serei completa, não serei nada.


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